Estamos vivendo um momento ao mesmo tempo fantástico e ao mesmo tempo perigoso. Por um lado, temos acesso aos recursos da inteligência artificial, tecnologia, infinitas fórmulas de produtores de conteúdo, nos munindo de ferramentas e de informação para que tenhamos a melhor performance em marketing, quando falamos da parte operacional.
E, por um outro lado, vivemos um momento perigoso em acreditar que são as tarefas operacionais e aquilo que pode ser automatizado e, portanto, terceirizado, é que vai ser o marketing do nosso negócio.
Queremos resultados e a gente quer agora. Queremos faturar, garantir que aquele post que a gente publicou hoje forneça as vendas de hoje, de amanhã, de até o final do mês. Mas se pararmos para pensar, veremos que aquilo que fazemos continuamente, que estamos construindo há muito tempo, as relações que temos e cultivamos, é que realmente está gerando uma construção profunda de marca que faz com que nosso negócio tenha valor, que faz com que as pessoas entendam que o produto vale a pena e que nosso negócio vende uma experiência e não só preço.
Gestores contratam agências para que venham mais contatos, mais gente chamando no direct. Quando essas pessoas vêm e, de fato, fazem contato, não tem ninguém do outro lado para responder. E quando tem, ainda é alguém que é "tirador de pedido", que não é um vendedor, não é alguém que acolhe, que atende de forma consultiva.
Se faz um esforço danado e se terceiriza uma série de criações de arte, que mais parece uma panfletagem digital, do que, de fato, uma entrega de valor e um desenvolvimento de demanda para que alguém compre o seu produto.
O marketing imediatista, que quer somente resultado a curto prazo, acaba com a construção de uma marca a longo prazo. E passamos a estar disputando a atenção com diversas outras empresas na rede social. Estes, por sua vez, vão copiando os posts de criação um dos outros, as campanhas, as promoções, que vão consumindo desses gurus da rede social, que diz, faça isso, faça aquilo, e que num determinado momento pode ser até que dê certo, e que algumas coisas deem certo realmente na rede social ou mesmo no marketing e na venda.
Mas será que a longo prazo você está construindo um negócio com base sólida, ou você está construindo um negócio baseado em armadilhas para o cliente consumir, ou mesmo posts que não dizem sobre o que é que o seu negócio é essencialmente?
No outro lado da moeda, falamos tanto de propósito, tanto de essência, tanto de cultura, mas nós estamos praticando desenvolver e expressar essa essência, esse propósito, essa razão de existir de cada negócio, de cada empresário, de cada profissional autônomo?
O marketing vai muito além daquilo que contratamos, distratamos e tratamos com agências, com designers, fotógrafos, produtores de vídeos. Ele faz parte da essência do nosso negócio e parte do que expressamos pro mercado. E saiba: quem define a estratégia são os gestores, não são as pessoas que gestores contratam de forma terceirizada para operacionalizar serviços de marketing.
Pode ser curioso eu estar falando isso, uma vez que eu também sou uma profissional que sou contratada por empresas. Mas onde eu estou me diferindo é que meu trabalho é justamente ajudar a construir essa estratégia que nada atende de imediatista, mas sim, uma estratégia sólida para fazer com que marcas gerem resultados não só hoje, não só amanhã, mas também a médio e longo prazo.
As marcas que a conhecemos hoje e que somos apaixonados e as admiramos, estas pensam de forma intencional, não são reativas. Elas são reativas naquilo que o mercado pede, um meme, um viral, um tema, uma notícia. Mas a sua essência, a construção do lugar que ela vai ocupar na mente de um cliente, isso é feito de forma intencional e leva tempo.
Você está investindo para o seu negócio ser sólido e próspero?
Você está investindo para a próxima venda, para a próxima aquisição de clientes?
Adentrar realmente essa porta do marketing estratégico é fazer uma escolha pela prosperidade e pelo valor do teu negócio, para além de um post individual na rede social.